Qual tipo de terreno você se identifica? Quais frutos você tem dado? Maria é terra fértil pois se abandonou na misericórdia de Deus, tendo assim uma profunda intimidade com o Cristo e principalmente, teve (e tem) perseverança na caminhada. Peçamos hoje, que nossa querida mãezinha nos oriente para mais perto de Jesus. Consagre a ela sua família, trabalho, estudos, amigos, dificuldades e sofrimentos, você não está só, temos a mesma mãe do Filho de Deus.
Pascom São Benedito.
Na parábola do semeador (Lucas 8, 4-8), Jesus nos mostra quatro tipos de terrenos em que a palavra pode ser cultivada. O primeiro, a beira do caminho, segundo, no terreno pedregoso, terceiro, entre os espinhos e a quarta em terra boa. Mais adiante na passagem, vemos as características de cada uma. Contudo, venhamos analisar a nossa vida.
Precisamos nos deixar conduzir, ser canal de graça nesse mundo que prega o individualismo e a indiferença com o próximo. “Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz” ensinava e vivia Madre Teresa. Se estivermos na presença de Deus, se esforçando para seguir seus mandamentos e em comunhão com os Sacramentos, conseguiremos levar a paz e a fraternidade aos nossos irmãos.
Serva humilde. No cenáculo, junto com os apóstolos recebe mais uma vez a efusão do Espírito Santo em Pentecostes. Maria e esposa do Espírito Santo. Ela nos acompanha cada dia em nossa missão de transmitir de forma concreta, o Amor de Cristo ao próximo. “Ela deixou-Se conduzir pelo Espírito, através de um itinerário de fé, rumo a uma destinação feita de serviço e fecundidade.” ( Evangelii Gaudium- A Alegria do Evangelho). Para anunciarmos a misericórdia, precisamos ter intimidade com Deus. Não existiria misericórdia se não tivesse a miséria.
Doa a tua vida. Sua caminhada é orientada pelo silêncio, pela oração e pela sensibilidade da escuta da voz do Criador. Sua fé, confiança e abandono em Deus fizeram (e fazem) com que Maria tivesse (e tenha) força, coragem e discernimento para desempenhar sua missão. Assim como orientou Jesus, ela nos guia durante toda a nossa caminhada terrena. É a nossa união entre o céu e a Terra, a maior intercessora que temos. Ela é capaz de transformar nossa vida de um “bom vinho” no “melhor vinho” a se entregue a Cristo. Maria é para nós sinal de esperança. Apesar de tamanha dor que sentia quando recebeu em seus braços seu Filho morto, pode contemplar que é na fraqueza que o amor de Deus se manifesta.
Uma oferta de amor. Mesmo surpresa com tamanha saudação do anjo e sem entender o que de fato iria acontecer, Maria aceita os planos de Deus em sua vida. Ao abandonar-se com seu ‘Sim’ tornou-se canal da graça entre os homens e o Cristo. Como um belo instrumento, deixa-se guiar pelo Criador, deixando de ser o centro de sua vida. Hoje em dia, será que nos permitimos guiar pelo Cristo? Quem ocupa o centro de nossas vidas? A preocupação, o dinheiro, o desespero ou a presença de Deus? Somos canais da graça para nossos irmãos ou só ajudamos a propagar o desamor, a falta de paciência e o egoísmo? Quando deixamos nossa vida ser guiada pelo Cristo, conseguimos transmiti-Lo nos simples e pequenos gestos diários.
Maria foi eleita para ser a mãe do Salvador. Durante toda sua vida foi fiel e temente a Vontade de Deus. Esteve ao lado do Cristo nos momentos fundamentais na história da Salvação. Ao responder seu “Sim” de forma corajosa e confiante a Deus, doa sua vida e como belíssimo fruto dessa temente oferta, permitiu que a Salvação entrasse no mundo. Aos pés da cruz, recebe toda humanidade como filhos. Jesus nos amou tanto, que nos deu sua própria mãe "Em seguida disse ao discípulo: Eis a tua Mãe!”. Quando o Espírito Santo é derramado sobre os apóstolos no cenáculo, Maria estava presente e nos acompanha até hoje em nossa missão.
Maria, Mãe de Misericórdia.
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